terça-feira, 19 de março de 2013

Inferno astral: ser ou não ser?

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Eu bato o pé que não acredito nessas coisas de inferno astral, só que entra ano e sai ano, lá estou eu meio cabreira no final do mês que antecede o meu aniversário. Não sei se é assim para todo mundo. Mas, para mim, o dia do meu aniversário é um dos dias mais importantes do ano (egocêntrica não, né?). Não porque um monte de gente me liga, me deseja coisas boas e lembra de mim (por isso também, eu adoro!), mas porque é o dia em que eu renovo as energias, dia de balanço da vida, sabe?

Voltando ao inferno astral, eu realmente não acredito que exista uma conjunção cósmica que me faça ficar mais introspectiva e às vezes até meio deprê. Não entra na minha cabeça que os astros possam ser capazes de mexer assim com o humor de uma pessoa. Podem discordar à vontade!

O que eu acho que acontece é que por ser uma data que representa balanço, esse processo de pesagem de atitudes, restabelecimento de planos, redefinição de sonhos começa mais ou menos um mês antes e por isso dá esse banzo na gente. Fazer reavaliação dói para caramba! E ter que tomar novas decisões, tirar forças para recomeçar é bem difícil e demanda tempo de reflexão (de nada adianta reavaliar e continuar do mesmo jeito, certo?).

{Nossa! Esse post está ficando meio pesado. Estou achando bem engraçado porque comecei a escrever com uma ideia completamente diferente do que está saindo aqui, hahahahaha. O legal é que com o decorrer do texto as causas do sentimento foram ficando mais claras e estou até achando bom ter inferno astral, rsrsrs. É por isso que eu adoro escrever, as coisas vão se encaixando, se resolvendo e quando você se dá conta, fez a terapia do mês, quem sabe do ano, em uma folha de papel.}

Voltando à ideia original do post, comecei a escrever com algumas perguntas na cabeça:
  1. O inferno astral existe? Se não, por que todo ano eu fico com essa angústia mais ou menos um mês antes do meu aniversário?
  2. Será que nos forçamos a nos sentir assim, mesmo que inconscientemente, só para cumprir com o que é esperado do período pré-aniversário? (Viagem? Pode ser ou não, hehehehe)
    Até porque a data de aniversário é uma criação social. Não acho que eu faria balanço da minha vida todos anos na mesma época se essa data não fosse comemorada ou tida como importante pela sociedade.
Conclusão: inferno astral não existe. Nós somos impelidos a uma reavaliação anual pela convenção da importância da data de nascimento. Nada tem a ver com astros. Radical? Pode ser. Sem graça? Pode ser. Enfim, não faz a mínima diferença o que provoca esses sentimentos, eles estão aí.

Dicas para amenizar o inferno astral (nem sempre dá certo, depende do grau de profundidade do seu inferno, hahahahaha):
  • Comece a planejar sua festa de aniversário. Você vai se empolgar com os preparativos, com a possibilidade de ter as pessoas que gosta por perto e isso pode amenizar a angústia. Não precisa ser uma festona, uma reunião em casa tá valendo. Só não pode deixar passar em branco.
  • Não pense demais. Quanto mais você ficar reflexivo mais profundo será o seu inferno (Eu, às vezes, gosto dessa melancolia, acho saudável. Na hora é uma droga, mas depois sempre dá bons frutos).
  • Se nada funcionar, tente esquecer que vai fazer aniversário (Essa nunca funciona comigo.)
  • E por último, mas não menos importante, faça artesanato. Sempre ajuda nesses momentos. Vale tudo: desenho, costura, dobradura, colagem, culinária...

E você, tem inferno astral?

2 comentários:

  1. Eu concordo, plenamente, que isso vem das nossas reflexões. Isso , também, ocorre com muita gente na época de Natal/Ano Novo. Eu já li um artigo falando que a depre dessas datas é um fato mundial.
    Indo para outro assunto que é o inconsciente coletivo. Desse eu tenho certeza que existe. A sincronicidade vem daí.
    bjs

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    1. Fato! Fim de ano é básico ver gente deprimida. Para mim, o aniversário é mais crítico, hehehehe. Bjocas

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