quinta-feira, 18 de abril de 2013

Feliz Ano Novo!!!



 Ontem foi meu aniversário e o meu réveillon particular. Como vocês já sabem, eu adoro fazer aniversário, adoro receber telefonemas e, agora com a tecnologia, passar o dia checando novos posts no Facebook. O Facebook é legal porque um monte de gente que não te ligaria para dar parabéns deixa um recadinho lá, por outro lado, pessoas que sempre te ligaram também deixam um recadinho lá. Mas nada disso importa, o que é realmente legal do aniversário é a mobilização das pessoas, cada uma a sua maneira, para desejar coisas boas para gente. Eu adoro!!!! (acho que já falei isso)

Enfim, esse ano é a despedida da segunda década da minha vida. Ano que vem, em abril, serei uma balzaca, hehehe. Tenho que confessar que a aproximação dessas idades redondas, 20, 30, mexem bastante comigo, talvez, mais uma vez, por pura convenção social. Porém, como já conclui, assim como no inferno astral, não é o que causa o sentimento que importa e sim o simples fato de sentir e saber o que fazer com o sentimento, ufa!
 
No meu pré-aniversário desse ano, consegui entender um pouco essa inquietação. O que me assusta, não é o fato de estar envelhecendo, mas a agonia de ver o tempo passando cada vez mais rápido e não ter tempo de colocar projetos e metas, muitas vezes simples e bobas, em prática. Muitos, mais velhos, principalmente, vão dizer: Que absurdo! Tão nova e já com essas preocupações... Não é questão de idade, é questão de postura diante da vida. Nós somos tão cobrados socialmente a dar certo, a ser bem sucedido em todas as esferas da vida, que, às vezes, esquecemos o sentido disso tudo.

Temos apenas duas verdades absolutas nesse mundo: o tempo não pára - alguns estacionam, mas o tempo continua a correr - e a vida acaba para todos, cedo ou tarde. Logo, temos que aproveitar tudo que podemos agora, não podemos fazer metas de ser feliz quando arranjar um emprego melhor, ou quando estiver mais tranquilo no trabalho. Não digo aqui, que não temos que nos esforçar ao máximo para alcançar nossos objetivos e até fazer alguns sacrifícios, mas que até os sacrifícios sejam feitos com felicidade, porque é só para isso que vivemos, para sermos felizes!!!
Voltando às minhas reflexões pré-aniversário, essa última década foi decisiva na minha vida. Foi nela que escolhi minha profissão, conheci meu grande companheiro, conquistei um bom emprego, alcancei minha liberdade finaceira, ganhei uma princesa linda para cuidar, enfim, quase tudo do que eu tenho e sou hoje foi definido nesta última década. Me despeço dela muito feliz e satisfeita com as conquistas que ela protagonizou e estou preparada para receber o que a minha década de 30 me reserva. Entretanto, há duas características desta década que eu não gostaria de abandonar:

1 - A energia dos 20 anos, nunca produzi tanto em tão pouco tempo. Fiz coisas que hoje paro para pensar e não acredito que dei conta.
2 - A paixão. Como aos 20 somos meio do caminho de adolescente e adulto, nos permitimos nos apaixonar mais por ideias, pessoas... Gostaria de guardar um pouco dessa paixão para conservar a garra e a intensidade na vida.

Agora sabe o que eu mais gosto em envelhecer? Sim, envelhecer tem muita coisa boa. A primeira é a leveza. É uma maravilha como, com o passar dos anos, bobagens consideradas tão importantes ganham o lugar delas: apenas bobagens. A outra é a segurança de saber que só o que importa é o que é importante para mim e que não há nada melhor do que ter a consciência tranquila por não desrespeitar meus ideais.

Então, a meta desse ano e todos os próximos é acreditar mais em mim, ser feliz, não me desrespeitar e curtir muito a vida, que é só essa aqui mesmo (eu acho). 


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